sexta-feira, 28 de novembro de 2008

ESSA É A MINHA CULTURA

O Maranhão mostra a sua cara
A programação do festival Maranhão na Tela traz uma novidade para a edição de 2008. Trata-se da série Essa é a Minha Cultura, resultado da oficina de produção, realizada de 6 a 17 de outubro, com 31 jovens da Grande São Luís e municípios da baixada.
A oficina de produção contou com o patrocínio do SEBRAE e parceria com a CUFA, ONG Formação e Vale. Os alunos fizeram pré-produção, produção e pós-produção de 10 pequenos documentários sobre personagens da cultura maranhense. Os filmes serão exibidos na solenidade de abertura do festival, que acontecerá dia 1° de dezembro, no Teatro Arthur Azevedo e também abrirão os longas-metragens inéditos que irão ser exibidos na mostra de longas.
Cada documentário tem a duração de 2 minutos. Portanto, Serão vinte minutos de cenas que irão compor um mosaico de vidas das personagens e suas histórias, sempre contextualizadas no cenário cultural do estado do Maranhão.
os professores Tiago Gomes e Christian Caselli durante a oficina de produção
Dona Teté e o Cacuriá; Dona Roxa e o tambor de crioula; Dona Malá e a Festa do Divino Espírito Santo, em Alcântara; Mestre Abel, fazedor de careta de Cazumba; Urias de Oliveira, da companhia Tapete Criações Cênicas, Clã Nordestino e o hip-hop; Dona Teresinha Jansen Boi da Fé em Deus; Mestre Patinho e a capoeira; Mestre Antônio Vieira e sua música, além do reggae conceitual de Célia Sampaio. Agora é só conferir.

Confira a programação no site: http://www.maranhaonatela.com.br/

Mais informações: 21 8895 0888 - Mavi, 98 8827 6620 - Zina, 98 8875 21 96 - Luana

quarta-feira, 26 de novembro de 2008

Maranhão na Tela promove debate "Cultura e Política em 68"

O ano de 1968 foi memorável. Devido à importância dos seus acontecimentos, mesmo após quatro décadas, recordá-lo é preciso. Com esse intuito, na próxima terça-feira, dia 2 de dezembro, o Festival Maranhão na Tela traz à tona a relevância desse período com o debate "Cultura e Política em 68", a partir da exibição do filme "15 filhos", de Marta Nehring. O evento acontece às 17h, no Cine Praia Grande.
O mediador será o radialista e sociólogo Ricarte Almeida. Os debatedores serão João Ribeiro, Secretário de Estado da Cultura, o militante Manoel da Conceição, que foi preso e torturado durante o governo militar. O filósofo e economista Manoel Ventura também vai fazer parte da discussão. Manoel Ventura foi Presidente do Diretório Acadêmico da UFMA durante o período da ditadura militar, era acadêmico do curso de Filosofia. Em 1968 participou de toda a efervescência cultural e política, participando de passeatas e protestos. Foi preso pela ditadura militar e presenciou maus tratos em presos comuns.
Um dos pontos a serem debatidos será a luta travada pelos debatedores durante o período de exceção no país. "Minha perna é minha classe" é a frase de Manoel da Conceição, que remete à amputação de sua perna. Ele é fundador do primeiro sindicato de trabalhadores rurais do Maranhão. Depois da anistia, em 1979, Conceição voltou ao País, participou da reorganização da Ação Popular junto com Jair Ferreira de Sá, ajudou a fundar o Partido dos Trabalhadores (PT) e criou o Centro de Educação e Cultura do Trabalhador Rural (CENTRU), em Recife (PE) e em Imperatriz (MA), onde vive até hoje lutando pelo socialismo e pela reforma agrária. "Mané não negociou sua perna, nem seus ideais, apesar de barbaramente torturado pelos agentes da ditadura militar então instalada no país, precisando da intervenção do Papa para poder sair do território brasileiro", relata o Secretário João Ribeiro, grande admirador das batalhas travadas por Manoel da Conceição durante sua vida.
Discussões, cinema e resgate da história, essa será a dinâmica do evento. "Eu acho que a história é importante para a humanidade. Quando você estuda o que ocorreu no passado, você comete menos erros na atualidade. A versão de um fato por meio de uma representação como o cinema para mim é fenomenal do ponto de vista da expressão artística de um povo", ressalta o filósofo e economista Manoel Ventura. O debate será um espaço não só de recordar os fatos, mas de analisá-los e contextualizá-los na atualidade. Essa será uma das atividades do Festival Maranhão na Tela, que acontece de 1 a 6 de dezembro em São Luís.
Mais informações: 21 8895 0888 - Mavi, 98 8827 6620 - Zina, 98 8875 21 96 - Luana

terça-feira, 25 de novembro de 2008

Espaço de reflexão: 2º Fórum de Produção Audiovisual

Três dias para se pensar a capacitação, produção e difusão no Estado
Nos dias 03, 04 e 05 de dezembro São Luís terá a oportunidade de refletir sobre capacitação, produção e difusão na área do audiovisual.
O evento integra o projeto “Maranhão na Tela” e um dos seus intuitos é a busca de resultados concretos para implantação de políticas públicas voltadas para esse setor no estado do Maranhão. “Você não produz, se não dominar a técnica, tiver capacitação para produzir e então difundir”, explica Mavi Simão, idealizadora do projeto.
O 2º Fórum de Produção Audiovisual será um espaço de trocas de experiências e debates.
A construção do fórum está sendo feita de forma participativa, com o apoio da “Comissão Maranhão na Tela”, que surgiu de forma espontânea nos cursos de roteiro e documentário; direção e produção, oferecidos gratuitamente pelo projeto, em outubro. “A forma democrática de pensar o fórum vai fazer toda diferença este ano. Os cursos foram excepcionais, agregadores e colaboraram com a manutenção do debate sobre o audiovisual em nosso Estado. Uma discussão que deve ser efervescente ao longo do ano e não em alguns momentos pontuais”, afirma a jornalista Patrícia Azambuja, que participou do fórum ano passado.
As mesas sempre contarão com profissionais locais e também de outros estados. “Por meio dos representantes locais é que haverá uma identificação com os participantes”, explica Mavi Simão. Ao final de cada dia será feita uma lista com as demandas suscitadas pelos participantes. A mobilização de quem tem interesse em produzir trará resultados positivos e duradouros para o cenário do audiovisual maranhense.
Participe, faça a sua inscrição aqui e visite o site oficial do evento para conferir a programação completa.

Mais informações: 21 8895 0888 - Mavi, 98 8827 6620 - Zina, 98 8875 21 96 - Luana

quinta-feira, 20 de novembro de 2008

Curta o curta no Maranhão na Tela

O portal Curta o Curta – www.curtaocurta.com.br – é um pioneiro na exibição de filmes na internet brasileira. Muito antes do Youtube “bombar” no mundo virtual, desde 2000 o site carioca passa filmes alternativos de pessoas que não tinham onde exibir o que faziam, além de dar notícias quentes sobre mostras e editais. E através da sessão Jornal do Curta são publicadas diariamente matérias relativas ao cenário de produção e difusão de curtas no Brasil.

Hoje o Curta o Curta avançou e se tornou a única distribuidora nacional focada em curta-metragem. A profissionalização do portal atende a qualquer grau de interesse: através de um sistema exclusivo, produtores e exibidores podem fazer negócios variados que visam, sempre, dar mais visibilidade e credibilidade ao formato.

O Curta o Curta também participa da promoção e da premiação de diversos festivais brasileiros e, desde 2004, realiza mensalmente o cineclube Curta o Curta, no bairro da Urca, Rio de Janeiro. E este ano, promove a sua primeira parceria com o MARANHÃO NA TELA, numa sessão que promete surpreender o público. Acesse o
site e saiba mais sobre a programação do Curta o Curta no Maranhão na Tela.

Mais informações: 21 8895 0888 - Mavi, 98 8827 6620 - Zina, 98 8875 21 96 - Luana

sábado, 15 de novembro de 2008

Maranhão na Tela Exibe o Melhor dos Festivais


O Maranhão na Tela é um projeto de fomento a produção audiovisual maranhense que, através da inclusão e do desenvolvimento de ações de capacitação, produção e difusão, tem como característica principal investir no desenvolvimento da produção para fortalecer a cadeia produtiva do audiovisual local e disseminar a rica e diversa cultura do Estado para outras localidades.
Entre os seu objetivos, estão a realização de mostras e festivais consolidados nos grandes pólos de produção brasileiros e que dificilmente seriam exibidos no Estado, além da exibição de longas-metragens inéditos e da participação de diretores, produtores e curadores de diversos pontos do Brasil, pois acreditamos que estas obras, bem como os debates promovidos, são fundamentais para a formação do olhar e de uma platéia crítica que também pode vir a ser sensibilizada para produção. Outra característica importante do Festival é sua rede de exibição que hoje conta com mais de 20 pontos de exibição.
Confira no site do evento, as principais características do Festival, sendo que cada uma das mostras ganhará uma sessão exclusiva:
PARA MAIS INFORMAÇÕES, FALAR COM MAVI SIMÃO: (21) 2292.0888 ou (21) 9426.3273 e (21) 8895.0888

Entrevista – MAVI SIMÃO

Na busca incansável pela participação mais efetiva do Maranhão na área do audiovisual, Mavi Simão, idealizadora do projeto “Maranhão na Tela” não desanima. Sempre alto astral e contagiando os demais com a sua paixão pelo que hoje ela considera sua mola propulsora, ela segue em frente, superando as dificuldades e acreditando que mesmo com poucos recursos, mas com imensa força de vontade, um grande sonho individual pode ser transformar numa realidade coletiva.

O QUE MOTIVOU A CRIAÇÃO DO PROJETO “MA NA TELA”?
A principal motivação para criação do Maranhão na Tela está na própria diversidade cultural desse Estado, no potencial e no talento do povo desse lugar tão especial e do qual tive que me mudar em busca de novos caminhos profissionais. E estando fora foi que percebi o grau de desconhecimento das pessoas acerca da riqueza cultural do Maranhão. Foi então que resolvi me imbuir da missão de tentar mostrar o que esse lugar tem de tão especial. E para isso escolhi uma das únicas ferramentas que poderia tornar essa realidade possível: o audiovisual, minha área de atuação e paixão, a ferramenta na qual acredito enquanto formadora de opinião, valores, identidade, inclusão, transcendência...

LEVANDO EM CONTA QUE ESSA É A SEGUNDA EDIÇÃO, QUAIS AS NOVIDADES PARA ESSE ANO?
Na primeira edição, em 2007, o projeto saiu na raça. Mesmo assim, com pouco tempo e recurso, conseguimos exibir 125 filmes, realizar a oficina de produção e a primeira edição do fórum. Este ano tempo e recurso continuam curtos, mas não tão parcos como em 2007 e isso nos possibilitou a grande vitória de realizar o curso de cinema, que aconteceu em outubro, onde quase 150 alunos tiveram a oportunidade de assistir aulas de roteiro, produção, direção e documentário. Além da oficina de produção que este ano contou com a realização de 10 vídeos sobre empreendedorismo cultural, destacando 10 mestres da cultura popular e foram realizados por jovens de periferia. Os vídeos, que fazem parte da série “Essa é Minha Cultura”, vão abrir o festival dia 1° de dezembro, no Teatro Arthur Azevedo, e também serão exibidos sempre na abertura dos longas-metragens. Outra novidade importante neste ano é o site, que agora possui um blog que será nosso espaço de convivência e troca de experiências e que pretendemos deixá-lo ativo ao longo de todo ano. Isso sem falar na comissão do projeto, que surgiu de forma espontânea durante o curso de cinema e que está possibilitando a construção participativa e democrática das ações que são desenvolvidas.

QUAL A IMPORTÂNCIA DA CRIAÇÃO ESPONTÂNEA DA COMISSÃO MA NA TELA QUE ESTÁ AJUDANDO A CONSTRUIR DE FORMA DEMOCRÁTICA AS ATIVIDADES DO PROJETO?
A criação da comissão do Maranhão na Tela foi uma grande surpresa pra mim. Durante o curso aproveitávamos para dar maiores informações sobre o projeto e também pedíamos que os alunos nos ajudassem na divulgação. Com isso, acredito que parte dos alunos se identificou com o processo e também com os nossos objetivos e propuseram a criação da comissão. Minha alegria não poderia ter sido maior, pois agora sinto que este é um sonho coletivo e que agora outras pessoas também estão militando em prol dessa causa, que antes parecia audaciosa e hoje nem tanto, que é ver o Maranhão transformado em pólo de produção audiovisual, a exemplo do que acontece em estados como Ceará e Pernambuco.


ANO PASSADO A PARTICIPAÇÃO NO FÓRUM FOI TÍMIDA, VOCÊ ACHA QUE ESSE ANO A MOBILIZAÇÃO DA COMISSÃO VAI ATRAIR MAIS PÚBLICO PARA AS DISCUSSÕES?
A mobilização da comissão vai fazer toda diferença esse ano, já que agora temos uma forte representação na sociedade civil que possibilita a construção do fórum de forma participativa. Ano passado realizamos discussões muito importantes e, para nossa tristeza, em algumas mesas tínhamos menos de 10 pessoas participando. Com o trabalho e o envolvimento da comissão, hoje nossa realidade é outra e esperamos que ela impacte decisivamente nos avanços que o audiovisual maranhense poderá vir a ter em 2009.

ESSE ANO VAI HAVER A MOSTRA LGBT, VOCÊ ACHA QUE ESSA INICIATIVA VAI GERAR DEBATES NA SOCIEDADE EM GERAL, DE FORMA A DIMINUIR O PRECONCEITO?
Sem dúvida trazer uma mostra como a LGBT (Lésbicas, Gays, Bissexuais e Transexuais) é uma quebra de paradigma, através da qual esperamos impactar a sociedade local, contribuindo assim para diminuir o preconceito em relação a esse tema. Mas não só o preconceito de gênero será abordado no festival desse ano, pois mostras como a do Festival Cine CUFA e da TV Morrinho dão voz e vez à periferia, geralmente relegada à margem dos processos de democratização de acesso, principalmente tecnológico/audiovisual. E trazendo mostras com esse perfil, esperamos que a sociedade maranhense passe a também discutir o papel da periferia enquanto protagonista deste processo que pode ser decisivo para o desenvolvimento do audiovisual maranhense.

QUAIS AS DIFICULDADES QUE VOCÊ ESTÁ ENFRENTANDO PARA QUE O PROJETO SE CONCRETIZE DE FATO?
A principal dificuldade que enfrentamos para transformar o “Maranhão na Tela” em um projeto fixo e ativo ao longo de todo o ano é, sem sombra de dúvida, a captação de recursos. Por ser um projeto de fomento que tem no intercâmbio de profissionais e obras sua principal estratégia, seu custo é muito alto. E realizar cursos, oficinas, fóruns e mostras com regularidade também requer que tenhamos equipe e estrutura fixas em São Luís e no Rio, onde funciona nossa base. Viajar do Rio para São Luís, por exemplo, é mais caro do que para o Chile e os custos operacionais pra se manter duas estruturas tão distantes também é bem alto. Trata-se de uma gestão bastante complexa e para isso precisamos de pessoas capacitadas e dedicadas exclusivamente ao projeto. Hoje, como temos pouco recurso (com o qual só pudemos contar no segundo semestre), nossa equipe trabalha temporariamente e a maioria sem dedicação exclusiva, pois conciliam o “Maranhão na Tela” com outros trabalhos. É claro que ainda estamos no segundo ano do projeto e que até nos consolidarmos precisamos saber lidar com estas dificuldades, mas estamos com o projeto aprovado na Lei Rouanet e continuaremos batalhando muito e sempre para que possamos contar com uma melhor estrutura a cada dia.

O MARANHÃO NA TELA VAI ALÉM DO CONCEITO DE UM SIMPLES ESPAÇO PARA EXIBIÇÃO DE FILMES. COMENTE A IDÉIA DE TRAZER CURSOS, OFICINAS E FÓRUNS TRABALHANDO O TRIPÉ: CAPACITAÇÃO, PRODUÇÃO E DIFUSÃO.
Para de fato fomentar o audiovisual local, o “Maranhão na Tela” foi estruturado a partir do desenvolvimento de ações de capacitação, produção e difusão, até porque não se produz sem o domínio da técnica e da linguagem e também não dá pra difundir sem ter produzido. É por isso que os cursos de capacitação e as oficinas de produção são tão importes e precisam ser realizados com maior regularidade, pois estas são ações efetivas e que geram resultados concretos. Já através do fórum é possível discutir questões fundamentais para estruturação do audiovisual maranhense, além de ser esta a forma mais participativa e democrática de encaminhar estas questões. E no festival, além de formar platéia, procuramos sempre trazer novas referências, numa curadoria que procura reunir o que de melhor tem se produzido no Brasil, sempre focando no intercâmbio com festivais e mostras consolidados em outros Estados.

QUAL O PRINCIPAL ARGUMENTO PARA QUE O “MA NA TELA” CONSEGUISSE TRAZER MOSTRAS DE TANTA RELEVÂNCIA NO CENÁRIO NACIONAL DENTRO DA ÓTICA DE FESTIVAIS?
Desde que tive a idéia de realizar o “Maranhão na Tela”, ainda em 2006, uma das primeiras coisas que fiz foi procurar cineastas e produtores de festivais para apresentar a proposta de intercâmbio. Confesso que pensei ser mais difícil, mas depois de apresentar os objetivos do projeto e destacar a importância destas obras serem exibidas no Maranhão, todos sempre foram muito generosos. Essa idéia de fazer um festival baseado no intercâmbio com outros festivais é pioneira e vem sendo muito bem recebida e conhecida por um número cada dia maior de produtores e realizadores.

sexta-feira, 14 de novembro de 2008

KZL por Caselli

Fotos do respectivo autor, por ele mesmo

KZL FILMES – CHRISTIAN CASELLI

A KZL Filmes é formada pelos diretores, roteiristas e editores Christian Caselli. Ou seja, Christian Caselli é a KZL Filmes. Portanto, a produtora não existe. Ou o próprio cara é de mentira. Ou as duas coisas. Sei lá.
Explicando melhor, o Caselli (ou KZL) é um carioca que saiu fazendo filmes por conta própria, sem esperar por essas frescuras de edital e tudo mais. Passou fome, mas acontece. Pelo menos se divertiu. E agora tá no Maranhão na Tela, dando a cara a tapa, mostrando nove realizações suas. E ele quer aprender a dançar reggae coladinho. “É pra isso que serve o cinema”, definiu.
Além, de diretor-editor-e-roteirista, muitas vezes é também o câmera e o próprio ator de seus curtas. Algumas pessoas confundem isto com egocentrismo, mas ele jura que é falta de grana pra contratar equipe. Não que tenha faltado auxílios luxuosos de colaboradores sensacionais, como o intrépido Guilherme Whitaker, o primeiro maluco o produtor a acreditar no KZL. A parceria começou na oficina de vídeo da Mostra do Filme Livre de 2003, evento que Guilherme administra no Rio (aliás, não percam a sessão da MFL no Maranhão na Tela! Tá coisa linda!!!) Foi neste período que Christian realizou o vídeo Este Documentário, vencedor do “Prêmio Estímulo do Júri” do Gramado Cine Vídeo, sendo posteriormente processado por direito de imagem não pelo festival, mas pelo cara que aparecia na imagem.
O balde de água fria não aquietou o irrequieto KZL, que já concluiu cerca 25 realizações, entre clips e curtas-metragens. Suas produções custam em média R$ 10, ou seja, o preço de uma fita mini-DV. “Às vezes nem isso, principalmente quando faço direto no computador, como é o caso das animações”, acrescenta. Seu maior destaque até agora é o desenho-desanimado O Paradoxo da Espera do Ônibus, como mais de 310 mil acessos no Youtube.
Além do Maranhão na Tela, KZL também ganhou sessões retrospectivas em outros festivais, como o de BH, de SP, de Londrina, Festival Brasileiro de Cinema Universitário (que também tem sessão no MNT!), MFL e Curta Santos. Na Europa, ganhou o programa exclusivo “À meia-noite com Christian Caselli”, no Festival de Cinema Luso Brasileiro, em Santa Maria da Feira (Portugal), onde andou de limusine. “Mas quando voltei ao Rio, não tinha dinheiro pra pegar um ônibus. É verdade...”, jura o cineasta.

Aliás, foi ele mesmo quem escreveu esse release, pois a idealizadora do Maranhão na Tela, Mavi Simão, compadecida de sua história e animada com sua poli-valência, tá dando uma exploradinha (?!) em seus talentos, obrigando-o a acumular as funções de editor do conteúdo do site (Ah! Esquecemos de informar que ele também é jornalista), curador do festival, oficinista da oficina (claro!) e criador/editor das vinhetas, comerciais e todos os demais vídeos de divulgação do Maranhão na Tela. Ufa! Então é isso... assistam os filmes e divirtam-se!

Confira uma entrevista com o autor para dar mais veracidade ao texto acima.
Fragmentos de um discurso underground
Confira a programação da Mostra KZL Filmes que acontecerá nos dias 04 e 05 de dezembro, clicando aqui- site oficial do evento "Maranhão na Tela".

PARA MAIS INFORMAÇÕES, FALAR COM MAVI SIMÃO: (21) 2292.0888 ou (21) 9426.3273 e (21) 8895.0888